quinta-feira, 7 de maio de 2015

A vida no campo



Sinto saudade de acordar com os raios do sol
Entrando pelas frestas de minha janela
Ouvir o cantar de pássaros alegremente
Sentir o perfume da linda roseira amarela
Ouvir o tic tac do relógio
Aos gritos do galo barulhento
Acordando toda a vizinhança
Que para reclamar não encontra argumento
Gosto de ouvir o chocalho da boiada
Passando alegremente para beber água no riacho
Os bois valentes ocupando todo espaço
Mostrando para as vacas que são mesmo cabras machos
Gosto de acordar bem cedinho
E deitar na rede da varanda a esperar o sol raiar
Tomar um café torrado no fogo à lenha
Voltar para a rede e nela me balançar
Gosto de ouvir o coaxar do sapo
E ver o orvalho cair no telhado
Ouvir o latido do totó quando passa o vizinho
Ele late,só para dele receber um carinho.
E, na hora do almoço,aquela mesa bem farta
A familia reunida fazendo uma farra
Não existe nada mais gostoso
Que a vida no campo com pessoas tão amadas.

Antonia Albuquerque

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