terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Ainda resta esperança


Escavo no peito lembranças de mim
E vejo nas curvas do passado que ficou
A essência de minha alma
Perdida pelo caminho de pedras robustas
E de árvores espinhosas,
perfurantes e carnívoras
Devorando as rosas delicadas e frágeis
Que lutam desesperadamente
Escaparem de suas garras destruidoras.
E no obscuro da existência
Vejo uma claridade
E ouço gritos de liberdade
Da esperança que escapou ...

Antonia Albuquerque

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